A convite da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) participaram de um debate para falar sobre o setor mineral no Brasil. Membros de entidades ambientais de Minas Gerais, assim como especialistas do Chile e da Austrália também estiveram presentes.

A OCDE está desenvolvendo um estudo sobre o setor, com objetivo de colaborar com recomendações e direcionamentos regulatórios para proteção de trabalhadores, cidadãos e do meio ambiente brasileiro, garantindo crescimento econômico e inclusão social.

O debate foi dividido em diferentes tópicos, buscando compreender a forma como os estados se organizam com políticas estaduais e como se relacionam com os órgãos federais. Representando a Sema, o secretário adjunto, Paulo Pereira, explicou sobre a divisão da secretaria e apresentou o trabalho realizado pelo Departamento de Mineração.

“Ainda em 2019 unificamos as pastas de meio ambiente e infraestrutura com objetivo de atuar em diversas frentes. Hoje nossa estrutura conta com o Departamento de Mineração; Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento; Departamento de Biodiversidade e Departamento de Energia. Cada um atuando diretamente dentro das políticas específicas”, ressaltou.

A presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, explicou que o controle das atividades potencialmente poluidoras é realizado pela Fundação, que atua no licenciamento ambiental.

“A tecnologia é nossa aliada no licenciamento, principalmente se tratando de mineração. Nosso estado possui atividades minerais bem representativas que dependem de critérios bem estruturados para o licenciamento, levando em consideração a especificidade de cada empreendimento”, destacou Marjorie.

A presidente ainda ressaltou que os estudos de zoneamento do Rio Jacuí e do Lago Guaíba, recursos hídricos com potencial para mineração de areia, estão em fase de finalização. Estes estudos são norteadores para os investimentos e licenciamentos.

“Cada vez que evoluímos em estudos e avanços para o licenciamento, os regramentos garantem maior segurança aos empreendedores e mais eficiência no controle ambiental”, reforçou.

Um relatório sobre a reunião será produzido e enviado aos participantes no mês de janeiro, apontando as considerações significativas do encontro.

Texto: Bárbara Corrêa

Edição: Vanessa Trindade

 

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